Por Yonhap (Agência pública sul-coreana) Seul, Coreia do Sul
Para os exercícios de hoje, nove embarcações da Guarda Costeira e da Marinha, bem como aviões de guerra e forças especiais, foram mobilizados. No domingo (25), os militares mobilizaram 10 navios da Marinha, incluindo o destróier equipado com Aegis de 7.600 toneladas, pela primeira vez, e 10 aviões de guerra, como os F-15K.
Os exercícios, que existem desde 1986, geralmente eram realizados em junho e dezembro, mas os exercícios deste ano foram adiados devido à aparente preocupação de que eles poderiam agravar excessivamente as tensões com Tóquio. O Japão, que fez reivindicações territoriais a Dokdo, protestou contra os exercícios.
No início do exercício, a Coreia do Sul deu a ele um novo nome: “Exercício de Proteção do Território do Mar do Leste”. A Coreia abandonou o nome anterior: Exercícios de Defesa do Dokdo. Segundo a marinha coreana, o novo nome visa “consolidar ainda mais a determinação” do país de proteger e defender a área, incluindo Dokdo.
Os exercícios também ocorreram depois que um avião de guerra russo violou o espaço aéreo coreano acima das ilhas no mês passado.
Protesto
Apresentando queixas, o Japão pediu à Coreia do Sul que interrompesse os exercícios, mas Seul negou categoricamente tais pedidos e prometeu responder com firmeza às reivindicações territoriais do Japão em relação a Dokdo.
A Coreia do Sul mantem o controle efetivo dos afloramentos rochosos da costa leste com um pequeno destacamento policial desde 1945. O Japão tem reivindicado persistentemente Dokdo, recebendo forte condenação de Seul.
O exercício começou apenas três dias depois que a Coreia do Sul anunciou sua decisão de encerrar o pacto militar de compartilhamento de informações com o Japão em resposta às restrições de exportação de tecnologia do Japão para a Coreia do Sul