O empresário Paulo Renato de Oliveira Figueiredo (foto com Donald Trump), neto do general João Batista Figueiredo, último presidente da ditadura militar, foi preso por autoridades dos Estados Unidos. Renato era alvo de um mandado de prisão preventiva expedido no âmbito da Operação Circus Maximus, que apura a suspeita do pagamento de propinas a dirigentes do BRB, banco controlado pelo governo do Distrito Federal, para a liberação de recursos para a construção do extinto Trump Hotel, no Rio de Janeiro.
Segundo o portal Brasil_247, Paulo Renato era considerado foragido desde janeiro, quando a operação foi deflagrada pela Polícia Federal. Segundo as investigações, o empresário se associou ao presidente dos Estados Unido, Donald Trump, em 2013, visando a construção e exploração da unidade hoteleira.
Segundo reportagem do jornal Folha de S. Paulo, A Trump Organization teria cedido sua marca para o empreendimento até 2016, quando deixou o negócio por conta das investigações realizadas pela PF. De acordo com os investigadores, cerca de R$ 16,5 milhões em propinas teriam sido pagas a dirigentes do BRB para que fossem liberados recursos originários de fundos de pensão de estatais que eram administrados pela instituição financeira.