Ministro diz que "Médicos pelo Brasil" substituirá o "Mais Médicos" em regiões remotas do país

O ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta voltou a falar, neste domingo (28), sobre o programa “Médicos pelo Brasil”, que substituirá, gradativamente o “Mais Médicos” durante a abertura do Congresso MEDTROP – PARASITO 2019, em Belo Horizonte. Ele já havia dito, na semana passada, que as mudanças serão divulgadas oficialmente na próxima semana. Informações da TV Globo e G1 MG.

De acordo com o ministro, o “Médicos pelo Brasil” vai substituir gradativamente o programa anterior, a medida em que as vagas forem preenchidas no novo modelo. Luiz Henrique Mandetta não quis divulgar o número de vagas.

O ministro adiantou que será adotado um novo critério de distribuição de vagas, que classificará os municípios em rural, rural remoto, intermediário e urbano. Ele voltou a enfatizar que a prioridade será o atendimento médico para os municípios com maior vulnerabilidade social. E citou o Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais.

Os médicos serão selecionados por meio de prova objetiva e a contratação será por vínculo CLT. Haverá possibilidade de pagamento de bônus de acordo com indicadores de desempenho.

O lançamento de um programa que substituiria o Mais Médicos já era aguardado desde que o ministro Luiz Henrique Mandetta assumiu o cargo. Em entrevista ao G1 em fevereiro, Mandetta já havia dito que o programa seria “reformulado” e que novas ações estavam em análise. Em maio, o Ministério da Saúde havia emitido nota dizendo que os atendimentos priorizariam áreas com maior vulnerabilidade social.

Investimento em pesquisas de doenças negligenciadas

Durante o congresso, o ministro também anunciou a liberação de R$ 50 milhões para pesquisas em doenças transmissíveis e negligenciadas. Segundo Luiz Henrique Mandetta, este é o maior investimento já feito pela pasta nesta temática em um mesmo ano.

Do total, R$ 24 milhões serão para fomentar pesquisas voltadas ao tratamento das chamadas doenças tropicais em circulação no Brasil, como leishmaniose, zika, hanseníase e doença de chagas.

Outros 10 milhões serão voltados exclusivamente para pesquisas para eliminação da malária, que vai receber, ainda U$ 1 milhão da Fundação Bill e Melinda Gates. Os R$ 16 milhões restantes serão voltados para estudos destinados à tuberculose, no âmbito do bloco econômico do Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul (BRICS).

A chamada pública será publicada no site do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) em agosto, para os casos das doenças tropicais e da malária. Já no caso da tuberculose, o prazo é até o final do ano.

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