“Nós optamos por fazer essa entrega do armamento aqui no quartel por ser um lugar seguro, uma entrega simbólica do armamento aqui neste local”, disse o secretário da Intervenção, general Sérgio José Pereira.
Segundo o general, diante da urgência das polícias civil e militar em terem o armamento, ficou definido que a aquisição das armas seria ou por meio de licitação para a compra dos equipamentos ou com a doação do Exército. “Foi a doação por parte do Exército pelo imediatismo e a necessidade urgente”, disse.
O general Sérgio José Pereira disse que antes de serem entregues as armas passaram por manutenção do Exército. “Esses fuzis são do Exército, foram doados, mas antes foram feitas a manutenção, potencializados e estão sendo entregues agora para a Polícia Militar. Estão prontos para uso”, assegurou.
Distribuição
A Secretaria de Estado da Polícia Militar do Rio de Janeiro informou à Agência Brasil que os armamentos serão distribuídos dentro das necessidades e empregados no policiamento ostensivo das ruas de todo o estado, uma vez que o comando “realiza análises frequentes sobre as necessidades estruturais e logísticas das unidades da corporação.
De acordo com o general, a Polícia Militar ainda vai receber pistolas, que foram compradas por meio de contratos. “Vamos receber, posteriormente, porque depende de contratos. As quantidades eram muito grandes e nossos prazos muito pequenos. O material não é material de prateleira, então, depende de especificação”, explicou.
O secretário informou ainda que todos os pedidos e entregas foram coordenadas durante o período da intervenção. “As polícias e secretarias intervencionadas levantaram as suas demandas, que foram analisadas, e adquiridas pela Secretaria de Administração. Os contratos correram processo de licitação normal, foram assinados e as entregas vão ocorrer durante o transcorrer do ano, com exceção dos helicópteros, que serão somente em 2021”, disse.