
Já os servidores alegam que o quantitativo determinado pela Justiça é maior até que o utilizado em dias sem paralisação. A categoria argumenta ainda que a decisão tem sido cumprida “dentro dos limites de funcionamento do metrô”.
Proposta
No encontro desta segunda, mediado pelo Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT-10), os servidores admitiram suspender a greve caso o Metrô-DF prorrogasse, por 30 dias, o acordo coletivo de trabalho vencido em abril. A categoria também queria o abono dos dias de paralisação.
A empresa, no entanto, se recusou a aceitar esses termos porque, segundo o Metrô-DF, o sindicato não cumpriu a determinação judicial para aumentar o efetivo. Após a audiência, a desembargadora Maria Regina Machado Guimarães pediu ao Ministério Público do Trabalho que se manifeste sobre o caso.
Horários dos trens
Enquanto a greve permanecer, o metrô deve funcionar de segunda a sábado das 5h30 às 23h30, com efetivo variável durante o dia. Nos horários de pico – das 6h às 10h e das16h às 20h – 80% da frota deve estar em funcionamento, segundo decisão da Justiça. No restante do dia, 30% dos trens devem transitar. Já no domingo, o horário é reduzido.
- Segunda a sábado: 5h30 às 23h30
- Domingo: 7h às 19h
Privatização
Nesta segunda, o Governo do Distrito Federal lançou edital para passar à iniciativa privada a gestão do metrô na capital.
Segundo o documento, podem se candidatar companhias que tenham experiência comprovada em projetos ou na operação de sistema metroviário de transporte de passageiros, no Brasil ou no exterior. O prazo para apresentação da proposta é até 3 de junho.