Por Marcelo Brandão – Agência Brasil*
Hoje, Guaidó anunciou ter apoio de vários militares. “Hoje, valentes soldados, valentes patriotas, valentes homens apegados à Constituição acudiram ao nosso chamado”. Ele gravou um vídeo divulgado no Twitter. No vídeo, filmado nas primeiras horas da manhã de hoje, um grupo de militares fardados se posiciona atrás do autoproclamado presidente interino.
Na nota, o grupo também pede para que Maduro “cesse a usurpação” para que a “transição democrática” tenha início. Além disso, pede para que a comunidade internacional acompanhe a evolução dos acontecimentos e ofereça apoio político e diplomático aos opositores de Maduro, liderados por Guaidó.
O Grupo de Lima é formado por Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Honduras, Panamá, Paraguai, Peru e Venezuela. No caso da Venezuela, o grupo reconhece Guaidó como seu representante, e não Maduro. O grupo se reuniu hoje para discutir a situação pela qual a Venezuela passa. Ao final da nota informa que está em sessão permanente e que o próximo encontro será na próxima sexta-feira (3), em Lima, no Peru.
Confrontos
Após a convocação de Guaidó, manifestantes contrários ao governo Maduro entraram em confronto com militares leais ao presidente. Os confrontos ocorreram nas imediações da base aérea onde Guaidó anunciou sua operação contra o regime. Forças de segurança da Venezuela lançaram bombas de gás lacrimogêneo, e militares que respaldam Guaidó devolveram as bombas de gás lacrimogêneo.
*Com informações Deutsche Welle (agência pública da Alemanha)*