Por Paula Laboissière – Agência Brasil
“Meu coração e meus esforços estão postos em nossa liberdade. Uma liberdade que o regime se esforça em apagar bloqueando a passagem e impedindo que nossa voz seja escutada, mas se esquecem que a voz de um país não pode ser silenciada”, escreveu.
“Hoje, não pudemos estar com vocês, mas valorizamos com todo o nosso coração sua espera e sacrifício, sua demonstração de que estarão com tudo nas ruas”, continuou. “Prometo que, em breve, compartilharemos não um espaço, mas todo um país cheio de liberdade, democracia e paz”, concluiu.
![Daniel Tapia/Reuters/Direitos reservados O autodeclarado presidente da Venezuela, Juan Guaidó.](http://imagens.ebc.com.br/uKOGMAbnjPhnWxe2UID9yzafeVY=/365x0/smart/http://agenciabrasil.ebc.com.br/sites/default/files/thumbnails/image/2019-03-03t054816z_234844351_rc1e29bed900_rtrmadp_3_venezuela-politics.jpg?itok=T3Rk5BnU)
1º de maio
Em meio à crise política na Venezuela, opositores do governo Maduro, liderados por Guaidó, organizam uma megamanifestação para o dia 1º de maio em todo o país. A data é internacionalmente celebrada como Dia do Trabalhador.
Em uma série de publicações em sua página no Twitter, o autoproclamado presidente interino tem convocado a população para protestos que, segundo ele, podem tornar-se “a maior mobilização da história” da Venezuela.
“E, no 1º de maio, sabendo que hoje não há salário que dê conta, faremos a maior mobilização de nossa história para exigir que cesse a usurpação e por um governo de transição”, acrescentou na rede social.
No mês passado, opositores e apoiadores de Maduro saíram às ruas no país, em manifestações quase diárias que se tornaram parte do cotidiano do país.