36 integrantes de facção de SP viram réus por associação ao tráfico e organização criminosa

Por G1 PR e RPC Curitiba

Trinta e seis pessoas ligadas ao Primeiro Comando da Capital (PCC) se tornaram rés pelos crimes de organização criminosa e associação ao tráfico. A denúncia oferecida pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR) contra elas foi aceita pela Justiça na quinta-feira (7).

Na denúncia, o Ministério Público detalha a função de cada um dos réus nas atividades da facção que, de acordo com o MP, mantêm contato direto com integrantes do PCC em outros estados e penitenciárias.

Dos 36 réus, 29 estão presos. Segundo a Promotoria de Piraquara, na Região de Curitiba, 19 deles estão no Paraná e os outros sete em seis estados: Rio Grande do Norte, Roraima, Rondônia, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e São Paulo.

De dentro dos presídios

Em novembro de 2018, a Operação Pregadura, da Polícia Federal (PF), cumpriu mandados de prisão em sete estados brasileiros. A ação, que buscou identificar e transferir os principais chefes do PCC com atuação nos presídios em Piraquara e em outras cidades de vários estados, deu origem à denúncia contra os 36 réus.

O grupo, segundo o MP, comandava ações criminosas do PCC em todo o país. De dentro dos presídios, conforme a denúncia, o grupo ordena ataque a agentes públicos, crimes de tortura, rebeliões, além da compra e venda de armas de fogo para a prática de crimes.

Celulares e bilhetes

De dentro da Penitenciária Estadual de Piraquara, na Região de Curitiba, e por meio de celulares e aplicativos de comunicação é que, normalmente, partiam as decisões para a prática dos crimes, conforme a denúncia do MP.

Segundo a Polícia Federal, nos presídios onde não era possível fazer a troca de mensagens e ligações, a comunicação se dava por bilhetes, levados por visitantes dos presos.

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