Maduro liga Brasil a plano para derrubá-lo e acusa EUA de orientar Bolsonaro

Nicolás Maduro reforçou que neste plano está incluso um treinamento de tropas regulares nos EUA  

Nicolás Maduro reforçou que neste plano está incluso um treinamento de tropas regulares nos EUA

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, denunciou nesta quarta-feira (12) que os Estados Unidos estão preparando um plano “terrorista” para derrubá-lo e assassiná-lo, com a ajuda dos governos de Brasil e Colômbia. A declaração foi dada durante coletiva de imprensa no palácio presidencial em Caracas e, segundo o chefe de Estado venezuelano, o suposto plano tem Além disso, ele afirmou que a ideia é dirigida pelo conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, John Bolton. “Hoje eu vou denunciar mais uma vez o complô que a Casa Branca se prepara para violentar a democracia venezuelana, para me assassinar e para impor um governo ditatorial na Venezuela”, disse Nicolás Maduro .

Bolton “está desesperado, designando missões para provocações militares na fronteira”, ressaltou Maduro, fazendo referência ao encontro do assessor norte-americano com o presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro, no último dia 29 de novembro.

“As forças militares do Brasil querem paz. Ninguém no Brasil quer que o futuro governo se meta em uma aventura militar contra o povo venezuelano”, acrescentou.

Durante a coletiva a jornalistas estrangeiros, o presidente da Venezuela reforçou que neste plano está incluso um treinamento de tropas regulares nos EUA e totalmente irregulares no território colombiano.

“Manter contato com setores da direita golpista venezuelana transformou a Colômbia em um centro de conspirações, desses planos enlouquecidos cheios de ódio que vamos derrotar”, expressou o mandatário.

Maduro ainda ressaltou que há “734 mercenários colombianos e venezuelanos que treinam no município Tona del Norte de Santander para simular ataques na fronteira”. Por fim, o chefe de Estado explicou que sua denúncia é baseada em “fontes internacionais cruzadas” e que Bolton quer encher seu país de violência, buscar um golpe de Estado e impor o que eles chamam de um conselho de governo transitório.

Na segunda-feira (10), a Venezuela recebeu dois bombardeiros russos , a fim de realizar testes militares conjuntos. A situação causa apreensão para a possibilidade de se ter início a uma corrida armamentista na América do Sul.

O Aeroporto Internacional de Maiquetía Simón Bolívar, nos arredores de Caracas, foi o local escolhido pela Rússia para realizar o pouso de quatro aeronaves – entre elas, dois bombardeiros estratégicos Tupolev 160 (Tu-160) capazes de transportar armas nucleares. Além dos aviões, mais de cem funcionários do governo russo também viajaram à Venezuela.

Diante de uma crise humanitária no país, a possibilidade de uma intervenção militar na Venezuela, com o objetivo de derrubar o governo de Nicolás Maduro , veio à tona no cenário internacional. No domingo (9), o presidente se posicionou contra o país norte-americano afirmando que a Casa Branca estaria coordenando uma tentativa de golpe de Estado contra o governo “constitucional, democrático e livre do país”.

* Com informações da Ansa

Fonte: Último Segundo – iG

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