Durante a convenção, ocorrida na sede nacional do PDT, ficou definido que o ex-deputado distrital Fábio Barcellos será o candidado da sigla ao Senado federal. A candidatura de Rollemberg foi lançada pelo PSB no dia 28 de julho. O vice é Eduardo Brandão (PV).
Segundo o Correio Braziliense, entre os motivos que levaram Lupi a descartar as negociações com Eliana, está o fato de o Pros estar ao lado do PT nacionalmente. É devido a um acordo com petistas, articulado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que o PSB decidiu não apoiar formalmente nenhum candidato à presidência da República, isolando Ciro Gomes (PDT) na disputa.
A posição do PSB Nacional, no entanto, vai na contramão dos desejos de Rollemberg, primeiro governador socialista a defender o apoio ao nome pedetista. Na convenção nacional da legenda, neste domingo, ele classificou como “lamentável” a indicação do partido. “Eduardo Campos e Marina haviam começado, em 2014, uma construção importante no campo progressista como alternativa à polarização entre PSDB e PT. O Ciro, com o apoio do PSB, teria condições de representar essa alternativa”, pontuou. Em parte por conta da fidelidade, o comando nacional do PDT o escolheu.
Na tarde desse domingo, Rollemberg e pedetistas discutiram as nominatas para deputado distrital e federal. Na reunião, integrantes da Executiva do PDT-DF indicaram quais quadros tornariam viáveis a eleição de nomes a cargos proporcionais. Propuseram, por exemplo, uma coligação com o PV para a Câmara Legislativa. Mas um dos principais cargos em negociação foi a primeira suplência de Chico Leite; a de Leila Barros (PSB) está reservada para a ex-secretária de Planejamento, Orçamento e Gestão Leany Lemos.