Um dia depois de uma pesquisa mostrar o pré-candidato do PR ao Buriti, Jofran Frejat (PR) lidera a corrida ao Palácio do Buriti uma bomba: Frejat quer abandonar a campanha. Chegou a ligar para o presidente nacional do PR, Waldemar da Costa Neto – preso em dezembro de 2013, após ter sido condenado a sete anos e dez meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro – ameaçando abandonar a campanha.
Os boatos – ainda não confirmados – de que haverá uma grande operação da Polícia Federal, cujos alvos seriam os seus aliados José Roberto Arruda – o primeiro governador do DF cassado por corrupção na Operação Caixa de Pandora – e o ex-vice-governador e ex-assessor do presidente Michel Temer, Tadeu Filippelli – preso em uma operação da PF que investiga o superfaturamento na reforma do Estádio Nacional Mané Garrincha.
Segundo os investigadores, Filippelli estaria envolvido com uma organização criminosa que superfaturou e desviou recursos da obra. O estádio estava previsto para custar R$ 600 milhões, mas acabou custando R$ 1, 575 bilhão.
Não é de hoje que o pré-candidato Jofran Frejat (PR) está incomodado com a presença de investigados pela Justiça em sua campanha. Só que o envolvimento começa a partir do presidente nacional do PR, Waldemar da Costa Neto, que só está solto graças a generosidade do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, que lhe concedeu perdão da pena e determinou a soltura do ex-deputado federal.
O que estranha é que sabendo de todas essas coisas o ex-deputado Jofran Frejat aceitou participar da campanha com tantos aliados com problemas com a justiça. Esperemos os próximos capítulos.