MDB e PSDB cada vez mais próximos para as eleições de outubro

 João Zisman, do Politiquês

Não só de amenidades se concentram as conversas entre os amigos de longa data, Tadeu Filipelli, principal líder do MDB no DF, e Márcio Machado, ex-presidente do PSDB-DF, e considerado por muitos a iminência parda do tucanato candango. A política voltou a ser a tônica dos longos encontros dos amigos dirigentes partidários.  Mesmo momentaneamente em campos políticos opostos , posto que o MDB de Filipelli faz oposição ao Governo Rollemberg, que por sua vez tem o apoio da grande maioria tucana liderada por Machado, é cada vez mais consistente a possibilidade de MDB e PSDB marcharem juntos no pleito de 2018.

Contribuem para essa aproximação partidária, o fato de que o MDB precisa firmar o projeto da frente oposições (MDB, PR, PP, DEM e PTB), o que na prática nunca saiu das páginas dos blogs e jornais. A prova disso é que até hoje não decolou o lançamento da candidatura Frejat, que de pronto, sempre se mostrou ser o candidato mais viável do grupo. Por último, Alírio Neto anuncia solenemente a oficialização de sua candidatura ao Buriti.  Mais uma trincada na “frente”. Portanto, não precisa ser um expert de política para enxergar que qualquer outro movimento no sentido de outra candidatura, por parte de uma ou outra liderança da “pretensa” frente, desintegrará de vez as chances de um arranjo político entre eles.

A verdade é que MDB e PSDB tem o mesmo DNA. Por vezes o muro da indecisão os tem separado, no entanto, tem muita gente boa construindo portas e janelas nesse muro.Enquanto isso, Rollemberg continua rindo. O fato é que quanto maior o número de candidaturas concorrentes, mais chances o atual governador tem de vencer as eleições, e se brincar ainda no primeiro turno.

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