UTIs do HRSM salvaram mais de 570 vidas em 2017

Balanço divulgado por equipe multidisciplinar mostra resultado compatível com grandes centros médicos mundiais. Número de pessoas que obtiveram sucesso no tratamento teve saldo acima da expectativa.

572 vidas salvas em 2017. Esse é o número geral do balanço de atividades de 2017 do Centro de Terapia Intensiva (CTI) do Hospital Regional de Santa Maria, no Distrito Federal, composto pelas Unidades de Terapia Intensiva Adulto, Neonatal e Pediátrico. Somadas, as três UTIs receberam 932 pacientes no último ano.

Os dados foram divulgados pela Intensicare, empresa que faz a gestão das UTIs naquele centro de saúde, e revelam que, dos pacientes que deram entrada nas unidades, mais de 60% obtiveram sucesso no tratamento e tiveram alta.

O nível de gravidade dos pacientes adultos que chegaram à unidade segue elevado. Apesar disso, a taxa de mortalidade esperada, após as primeiras 24 horas de internação, conforme padrões internacionais, foi reduzida em quase dez pontos percentuais. A metodologia que afere a expectativa de óbitos é a mesma utilizada internacionalmente, inclusive nos mais renomados hospitais do mundo.

“O perfil do paciente adulto que chega à UTI normalmente é bastante grave, e requer muitos cuidados, uma vez que trata-se de um momento crítico. Desta forma, quando o número de pessoas salvas supera as expectativas, temos muito o que comemorar, pois trata-se de sonhos que prosseguem, famílias que continuam a ter seus entes queridos próximos”, explica a dra. Jamile Maria Thomé, coordenadora médica da UTI adulto do HRSM.

O número de pacientes que necessitaram de respiração artificial ficou em 67%. É a menor da média histórica. A redução desse número tem reflexo na quantidade de vidas salvas, uma vez que a ventilação mecânica pode ser porta de entrada para contaminações, e expõe uma evolução técnica nos serviços prestados.

A média de idade dos pacientes hospitalizados na UTI adulto do Hospital Regional de Santa Maria, no ano de 2017, foi de 56 anos. Do total de 640 pacientes atendidos, foram 350 homens e 290 mulheres.

A UTI Neonatal recebeu nada menos que 238 recém-nascidos, dos quais 189 tiveram as vidas salvas. Na UTI Pediátrica, houve 54 admissões, com 36 vidas salvas.

Entenda os casos que levaram adultos à UTI
e a ocorrência deles no HRSM em 2017

• Doenças crônicas (26,08%)
Agravamento de doenças pré-existentes, como DPOC (respiratória), insuficiência cardíaca ou renal, ou outros problemas graves de saúde.

• Pós-operatório de cirurgia de emergência (5,75%)
Após cirurgia de emergência, independentemente do que motivou a operação, para que haja acompanhamento intensivo e monitorização do quadro do paciente. Por exemplo, após um acidente ou problema de saúde que exigiu uma cirurgia de urgência.

• Pós-operatório de cirurgia eletiva (1,66%)
Após alguma cirurgia agendada, ou seja, que não requer urgência extrema. De acordo com o procedimento, a permanência na UTI é uma recomendação médica antes mesmo de sua realização; ou por causa de alguma complicação cirúrgica em casos que normalmente não exigiriam internação na UTI no pós-operatório.

• Outros motivos (19,83%)
Trata-se de pacientes sem doença grave pré-existente, que entrou na UTI devido a algum motivo pontual, como, por exemplo, a ocorrência de uma infecção.

 

 

 

 

 

 

 

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