Da Agência EFE
Em um discurso no qual detalhou sua visão sobre a União Europeia, Macron defendeu também a criação de uma promotoria europeia antiterrorismo e o surgimento de uma força europeia de defesa civil, que seria utilizada em casos de catástrofes naturais, como incêndios, enchentes e terremotos.
Para tornar as medidas realidade, o presidente francês apresentou uma série de propostas, entre elas a de incorporar nos exércitos nacionais militares procedentes de outros países.
“No começo da próxima década, a Europa terá que ter uma força de intervenção e uma doutrina comum de atuação”, disse Macron, diante de estudantes franceses e de outros países europeus na Universidade Sorbonne, em Paris.
“Contra o terrorismo internacional são necessários órgãos como uma academia europeia de inteligência ou uma promotoria europeia para a criminalidade e o terrorismo, além de um orçamento comum de defesa”, completou o presidente francês.
Pra fazer frente à chegada de refugiados, Macron defendeu a criação de um escritório europeu de pedidos de asilo, para acelerar e harmonizar a burocracia das solicitações, e uma polícia europeia de fronteiras.