A passeata foi encabeçada por representantes de associações policiais, de bombeiros, médicos taxistas, comerciantes e moradores que abriram suas portas às vítimas.
Em um episódio excepcional, o rei Felipe VI marchou com os manifestantes, mesmo que em um espaço mais afastado, destinado às autoridades como o chefe de governo espanhol, Mariano Rajoy, presidentes regionais, ministros e líderes de partidos.
Separatistas. Entre cartazes de apoio às vítimas, era possível ver a bandeira separatista catalã. Os separatistas, que dirigem o governo regional catalão, vivem um confronto com o governo Rajoy por seu desejo de realizar em 1º de outubro um referendo sobre independência, que Madri classifica de ilegal.
Em função disso, manifestantes separatistas denunciaram a “hipocrisa” do Estado espanhol por protestar contra a violência jihadisas, mas, ao mesmo tempo, vender armas a países como a Arábia Saudita, acusados de vínculos com radicais religiosos.
“Vossas políticas, nossas mortes!”, cantavam os manifestantes, convocados por organizações separatistas para protestar contra o governo enquanto marchavam contra o terrorismo.
Entenda. Integrantes do grupo radical islâmico atropelaram transeuntes em Cambrils e Barcelona, matando 15 pessoas e ferindo outras de 120 nos dias 17 e 18 deste mês.