Fotógrafa de Brasília recebe de volta equipamento que 'sumiu' de avião

Na página pessoal em uma rede social, a fotógrafa Iêda Maria Lima protesta contra suposto 'furto' durante voo de Salvador para Brasília (Foto: Iêda Maria Lima/Reprodução)Na página pessoal em uma rede social, a fotógrafa Iêda Maria Lima protesta contra suposto 'furto' durante voo de Salvador para Brasília (Foto: Iêda Maria Lima/Reprodução)

Na página pessoal em uma rede social, a fotógrafa Iêda Maria Lima protesta contra suposto ‘furto’ durante voo de Salvador para Brasília (Foto: Iêda Maria Lima/Reprodução)

A fotógrafa Iêda Maria Lima, de Brasília, que na última segunda-feira (24) denunciou pelas redes sociais o suposto furto de uma bolsa com equipamento fotográfico durante um voo da Latam recuperou o material nesta quinta (27). Segundo ela, a bolsa foi encontrada em um voo que aterrissou em Salvador. Informações do G1.

Iêda voltou a usar as redes sociais para agradecer o apoio que recebeu no que ela chamou de “uma situação de grande estresse”. Agradeço, de coração, todos os compartilhamentos do meu relato, e as mensagens, sempre solidárias, em relação ao ocorrido.

A fotógrafa havia viajado a trabalho, no fim de semana, para a capital da Bahia. Na volta, conta que colocou a câmera no compartimento de bagagem de mão, junto com os cartões de memória com todas as fotos tiradas em Salvador. Mas quando o voo JJ 3517 aterrisou em Brasília, ela não encontrou mais a bolsa.

Depois de registrar ocorrência na Polícia Civil do DF e passar três dias buscando informações, a fotógrafa foi informada, por telefone, que o equipamento havia sido encontrado no voo JJ 3436, em Salvador. Na manhã desta quinta, Iêda foi ao Aeroporto JK, em Brasília, e retirou o material intacto, segundo ela.

A Latam Airlines Brasil disse ao G1 que “localizou o equipamento da passageira e esclarece que está apurando o ocorrido, além de colaborar com as autoridades”.

Casa em Acupe, distrito de Santo Amaro da Purificação, na Bahia (Foto:  Iêda Maria Lima/Arquivo Pessoal)Casa em Acupe, distrito de Santo Amaro da Purificação, na Bahia (Foto:  Iêda Maria Lima/Arquivo Pessoal)

Casa em Acupe, distrito de Santo Amaro da Purificação, na Bahia (Foto: Iêda Maria Lima/Arquivo Pessoal)

“Creio que seja de responsabilidade da Latam apurar o que realmente ocorreu, pois não está correto uma bagagem sumir de uma aeronave”, disse Iêda. Ela explicou que após o desembarque completo dos passageiros uma funcionária da companhia foi à aeronave para verificar se a bolsa poderia ter ficado em algum compartimento.

“Ela voltou informando que realmente não foi encontrado nada na aeronave na qual desembarquei. E no outro dia, após algumas insistências junto a Latam, fui informada que foi encontrada uma bolsa com equipamentos de fotografia em um voo que havia aterrissado em Salvador”, explicou a fotógrafa.

Estou imensamente feliz por ter reavido os meus bens e, principalmente, por ter recuperado todo o trabalho que eu havia realizado no fim de semana anterior ao ocorrido.

 

Pelas redes sociais, Iêda fez ainda um desabafo. “Espero que, mesmo tendo um final bem sucedido, o meu caso sirva de alerta aos usuários de companhias aéreas, pois, com essa nova regra de cobrança por bagagens despachadas, teremos que competir por espaço para a acomodação da bagagem dentro da cabine, já que essa será uma opção de economia no valor das passagens.”

 

Relembre o caso

Iêda contou ao G1 que estava sentada no assento 3C do voo JJ 3517, na entrada dianteira do avião. Mas que não conseguiu guardar a bolsa no bagageiro logo acima porque estava cheio. “Vi que no primeiro tinha espaço bem no cantinho e coloquei lá. A minha bolsa pessoal deixei debaixo do assento na minha frente.” De acordo com ela, o furto aconteceu em questão de segundos, logo depois que abriram a porta do avião e a fila de passageiros começou a andar para o desembarque em Brasília.

Quando foi sair da aeronave, Iêda diz que deu falta dos pertences. “Não durou mais que dois minutos. Quando cheguei, minha bolsa não estava mais lá”, disse. Iêda afirma que pediu ajuda a uma comissária de bordo. “Ela ficou assutada e as pessoas começaram a sair.” Segundo a fotógrafa, a comissária chamou um colega – que ela não tem certeza de que era o piloto –, mas nada foi feito a respeito.

Ela diz que, desesperada, correu pelo saguão do aeroporto de Brasília. “Fiquei procurando pela bolsa entre as pessoas, mas nada”. A bolsa com o material pesa cerca de 4 kg e o valor dos equipamentos – câmera, lentes, baterias, cartões de memória e disparador – foi estimado em R$ 15 mil reais.

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