— Com Assad à frente do regime, não há qualquer tipo de opção em que uma solução política possa acontecer. Se você olhar para as ações dele, se você olhar para a situação, vai ser difícil ver um governo pacífico e estável com Assad — afirmou.
As declarações de Haley foram feitas apenas um dia depois de ela ter advertido, durante uma sessão especial na ONU após o ataque militar dos EUA contra uma base aérea síria, que os Estados Unidos estavam preparados para tomar novas ações na Síria:
— Estamos preparados para fazer mais, mas esperamos que isso não seja necessário, é hora de todas as nações civilizadas pararem os horrores que estão ocorrendo na Síria e exigirem uma solução política.
A Síria negou o uso de armas químicas. Na CNN, Nikki Haley reiterou suas declarações sobre a possibilidade de novas ações na Síria. Ao ser indagada se o presidente Donald Trump ordenaria mais ataques, respondeu:
— Se ele precisar fazer mais, fará mais. Então, realmente, o que vai acontecer depende de como todos responderem ao que aconteceu na Síria. E certifique-se de que começamos a avançar para uma solução política, começamos a encontrar paz nessa área.
A embaixadora disse que pensou que uma mudança de regime ocorreria porque “todas as partes vão ver que Assad não é o líder que a Síria precisa”. E observou que expulsar Assad não era a única prioridade dos EUA.
— Há várias prioridades.O que estamos tentando fazer é, obviamente, derrotar o Estado Islâmico. Em segundo lugar, não vemos uma Síria pacífica com Assad lá. Terceiro, acabar com a influência iraniana. E, finalmente, avançar para uma solução política, porque no final do dia, esta é uma situação complicada.