O crime aconteceu na quarta-feira (1º), por volta das 16h30. Os assaltantes colocaram uma arma na cabeça do motorista da equipe, que aguardava os profissionais do lado de fora da residência. Eles o obrigaram a entrar na casa, renderam os demais e recolheram os pertences. Depois, fugiram. Até o fechamento desta reportagem, os dois assaltantes ainda não haviam sido presos.
As vítimas registraram ocorrência na Delegacia do Paranoá no mesmo dia. Nesta quinta, voltaram para buscar o documento. Mas, no local, uma técnica de enfermagem se desentendeu com um agente e acabou presa e algemada no banco da delegacia. Ela foi autuada em flagrante por desacato e injúria. Depois de assinar um termo em que se compromete a comparecer diante de um juiz, foi liberada.
Segundo os funcionários que foram vítimas do assalto, a Secretaria de Saúde os teria proibido de falar com a imprensa sobre o caso. Eles disseram que foram avisados de que, caso falassem sobre o caso, poderiam ser penalizados.
Em nota, a pasta negou que tenha impedido os funcionários de falar. “Todas as entrevistas são intermediadas pela a assessoria de comunicação e nenhum pedido formal para a suposta entrevista foi enviado ao setor”, diz o comunicado.
Sem se identificar, uma das servidoras falou por telefone com a repórter Bárbara Lins, da TV Globo. “Realmente a equipe inteira está chocada e muito amedrontada. A gente precisa que haja uma mobilização tanto da população quanto do poder público pra que os profissionais de saúde tenham condições de visitar as casas e trabalhar”, declarou a servidora.