PCC e Sindicato RN iniciam novo confronto no presídio de Alcaçuz

O comando da Companhia de Guarda Penitenciária em Natal confirmou o início de um novo confronto entre integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital) e do Sindicato do Crime do RN no fim da manhã desta terça-feira (17) na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, no Rio Grande do Norte.

O major Wellington Camilo, comandante da Guarda, confirmou a informação à reportagem. “Começou aqui o confronto de novo! É, entre as facções”, afirmou o oficial da Polícia Militar, apressado, enquanto falava ao telefone.

Informações iniciais indicam que um grupo de presos de um pavilhão tentou invadir outro espaço do presídio. A polícia chegou a usar bombas de gás para evitar a entrada dos detentos. O clima é tenso no local nesta tarde.

Alcaçuz foi palco, no último sábado (14) de um massacre durante rebelião entre detentos. Vinte e seis homens foram assassinados na ocasião.

Mais cedo, antes do início da reunião entre secretários de segurança, governadores e o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, o governador do Rio Grande do Norte, Robinson Faria (PSD), disse que a situação da penitenciária de Alcaçuz, em Nísia Floresta (Grande Natal) estava sob controle, apesar de os detentos estarem do lado de fora e sob o telhado da unidade.

— Dentro de uma situação de crise penitenciária a situação está sob controle. Eles estão querendo intimidar e o que o Estado vai fazer? Vai entrar e vai matar? Temos que evitar as fugas. Vamos fazer uma separação de presos, do PCC para um presídio e do Sindicato para outro.

A reunião acontece desde as 10h no Ministério da Justiça, em Brasília. O governador disse ainda que a Força Nacional estava do lado de fora do presídio e que seis líderes foram transferidos.

— O governo conseguiu conter a rebelião mas acreditamos que a partir de agora aconteçam fugas. A Força Nacional está do lado de fora. Já conseguimos identificar seis líderes de Alcaçuz que foram retirados.

Faria admitiu que a rebelião de Alcaçuz foi uma retaliação ao massacre de Manaus, quando a facção Família do Norte decapitou rivais do PCC.

— A crise nacional começou no Amazonas e no meu Estado o PCC resolveu se vingar do Sindicato do Crime [ligado à Família do Norte]. Foi uma situação imprevisível porque até o momento o PCC não havia feito rebelião. Com isso destruíram o pavilhão onde estava somente o PCC. Informações do R7/Estadão

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