Com informações de agências / portal@d24am.com
O governador do Amazonas, José Melo (Pros), afirmou na manhã desta quarta-feira (4), que “não tinha nenhum santo” entre os 56 presos mortos durante o massacre no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj). A declaração foi repercutida nacionalmente pelo jornal Folha de São Paulo após entrevista de Melo a uma rádio.
“Não tinha nenhum santo. Eram estupradores, matadores (…) e pessoas ligadas a outra facção, que é minoria aqui no Estado do Amazonas. Ontem, como medida de segurança, nós retiramos todos [os ameaçados] quem ainda restavam e segregamos a outro presídio para evitar que continuasse acontecendo o pior”, disse Melo ao radialista.
Ainda durante a entrevista a rádio, Melo justificou que a situação do sistema prisional do Estado se deve ao tráfico de drogas e superlotações dos presídios. “No caso do Amazonas, esse caso é mais grave, já que em dois anos de governo, nós já apreendemos 21 toneladas de drogas, o que representa o quantitativo apreendido por todos os outros governos que me antecederam, e praticamente dobramos a população carcerária com prisões voltadas sobretudo para essa questão de tráfico de drogas”.