De acordo com o órgão, as câmeras que seriam alugadas em 2014 para fazer a vigilância em escolas estavam superfaturadas. O sistema de videomonitoramento que seria alugado pela Secretaria de Educação custaria R$ 4 milhões – R$ 2,8 mil a mais do que o valor de mercado. Depois da auditoria, o contrato não foi assinado.
Na Secretaria de Saúde, foram contratados para serviços de tecnologia e informática que deixaram de ser assinados. O prejuízo, de acordo com a Controladoria, seria de R$ 28 milhões. Após as auditorias, o Hemocentro renegociou contratos suspeitos para aluguel de equipamentos, o que trouxe economia de R$ 14 milhões. O órgão disse que, desde 2015, tem procurado a Controladoria para melhorar o processo de gestão.
A compra de cones espalhados por Brasília indicaram a suspeita de irregularidade. Segundo a Controladoria, o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) e a Polícia Militar iriam gastar R$ 602 mil a mais para comprar um modelo mais caro, neste ano. O contrato não foi assinado.
O resultado das auditorias vai ser encaminhado para o Tribunal de Contas e para o Ministério Público. “Todos os processos nos quais existe identificação de sobrepreço, além de identificarmos o prejuízo que de fato aconteceu, eles geram também processo de responsabilização. Ou seja, naqueles nos quais nós vamos buscar certificar se houve atuação indevida de agente público que acabou permitindo que o prejuízo ocorresse”, afirmou o controlador-geral do DF, Henrique Ziller.