Durante a campanha, Trump frequentemente prometeu “drenar o pântano” da elite política de Washington, mas McGahn tem história extensa na capital, especialmente na política conservadora. Ele atuou por anos como conselheiro do Comitê Nacional Republicano do Congresso, o braço do Partido Republicano que monitora campanhas para a Câmara dos Deputados.
Durante o seu período na comissão eleitoral, ele defendeu relaxar as restrições sobre gastos de campanha e foi amplamente elogiado por abrir mais os processos internos do comitê ao público.
Preocupações
Trump, um empresário que nunca teve um cargo público, tem negócios imobiliários e na indústria do lazer em todo o mundo, o que provoca preocupações de que os seus investimentos possam influenciar o seu processo de decisão no posto. Ele disse que vai entregar as responsabilidades do comando da sua empresa para os filhos, mas tem resistido aos pedidos para que coloque os seus bens em fundos conhecidos como “blind trust”.
Trump também demonstrou interesse em descobrir como evitar uma lei federal antinepotismo para dar ao seu cunhado, Jared Kushner, uma função formal na Casa Branca.
Quando Trump se encontrou com o presidente Barack Obama no início deste mês, Obama disse a Trump em conversa no Salão Oval que o conselheiro da Casa Branca era uma importante função.
Vice-assessora para segurança nacional
Trump, que está passando o feriado de Ação de Graças na sua casa em Palm Beach, na Flórida, também continuou a trabalhar na sua equipe para segurança nacional nesta sexta, indicando Kathleen Troia “K.T.” McFarland, a sua vice-assessora para segurança nacional.
Ela, que serviu em três governos republicanos e foi assessora de Henry Kissinger nos anos 1970, vai trabalhar com general Michael Flynn, a escolha de Trump para assessor de segurança nacional. Nenhum dos cargos requer confirmação do Senado.