A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa) suspendeu permissões para perfuração de poços artesianos e cisternas, além da para captação de água por caminhões-pipa, enquanto durar a crise hídrica. Na quarta-feira , o nível do reservatório do Rio Descoberto – que, sozinho, abastece quase 61% da capital do país – atingiu 19,99%. Por lei, o Estado fica autorização a realizar racionamento quando o índice fica inferior a 20%. A Caesb ainda não informou quando e se pretende de fato implantar a medida.
A decisão de suspender as permissões já havia sido anunciada em duas resoluções do Diário Oficial em 31 de outubro. Também ficou estabelecido que lava-jatos usem menos água. De acordo com levantamento da Adasa, cada um dos 320 estabelecimento gasta em média mil litros de água por hora. O número é considerado alto.
A agência prevê que, em caso de descumprimento das resoluções, as penalidades podem ser a interrupção dos sistemas, o embargo do estabelecimento ou multas proporcionais à gravidade da infração, que variam de R$ 100 a R$ 100 milhões.
No dia 21 de setembro, a Adasa já havia proibido a irrigação de jardins de postos de combustível e o uso de água nas limpezas de para-brisas feitas por frentistas. Os postos também foram orientados a trocar maquinário.