GDF vive um apagão de gestão ?

Carlos Honorato 

Faltando pouco mais de dois meses para terminar o segundo ano de mandato, o governador do DF, Rodrigo Rollemberg (PSB), não passa nem perto do candidato que bradava na propaganda eleitoral que o problema do GDF era dinheiro, mas “gestão”. Parece que o “apagão de gestão” continua com o até agora pífio governo de Rollemberg, que não representa nem de longe os sonhos da “geração Brasília”.

Um empresário de Brasília lembrava hoje em uma roda que não aconteceu qualquer greve ou falta de pagamento durante o governo de José Roberto Arruda. Outro também falava que nesta época a folha de pagamento do GDF girava em torno de R$ 9 bilhões.

Só que depois disso começaram as bondades. Primeiro foi o governador Wilson Lima que deu alguns aumentos fora de hora. O hoje deputado federal Rogério Rosso também concedeu alguns reajustes.

Depois foi a vez do petista Agnelo Queiroz fazer uma verdadeira farra de aumentos orientado pelo secretário Vilmar Lacerda, que prometia que os aumentos teriam pouco impacto na folha de pagamento. Estava enganado ou errou nas contas. Hoje o GDF tem uma folha de R$ 27 bilhões e o governador Rodrigo Rollemberg já anunciou que não tem como bancar aumentos da farra petista.

Além disso, o governo acompanha sem reação um sistema de saúde falido e muitos serviços básicos funcionando de maneira precária.  Até os telefones do Samu estão cortados, segundo denúncia do deputado federal Alberto Fraga (DEM).

Como dizem alguns políticos, a receita de Rollemberg é subir no palanque e acusar o governo passado. Só que esta estratégia não funciona mais. É correto dizer que todos os estados e o DF passam por uma crise financeira, mas o GDF tem parte de seus gastos bancado pelo Fundo Constitucional.

Assim, a pergunta que se faz é a seguinte: o GDF está passando por um apagão de gestão?

 

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