A deputada está afastada do comando do Legislativo desde 22 de agosto por suposto envolvimento em esquema de cobrança de propina em emendas orçamentárias destinadas a UTI de hospitais do DF. Para o advogado, a decisão do tribunal não levou em consideração o fato de que Celina, em momento algum, criou obstáculos às investigações. Segundo Toledo, a deputada não autorizou o ex-assessor da Presidência, Sandro Viera, a retirar documentos da Câmara. “Pelo contrário, foi Celina que teve a iniciativa de procurar o Ministério Público para apurar a acusação de que funcionários teriam retirado computadores e documentos da Câmara”, alegou Toledo. O advogado disse também que nem Celina nem seus funcionários sabiam da Operação.
Imagens – Imagens do circuito interno da Câmara, periciadas pelo Instituto de Criminalística da Polícia Civil do DF, a pedido do Ministério Público, mostram Sandro Vieira, às 6h da manhã do dia 22 de agosto, véspera da primeira fase da Operação Drácon. As imagens mostram também Alexandre Cerqueira, ex-secretário-executivo da Terceira Secretaria da Casa, portando documentos, às 10h30 do dia 20 de agosto. Outros dois servidores, ainda não identificados, também foram flagrados carregando documentos. As imagens podem ser indícios de que houve obstrução de investigação e possível vazamento da primeira fase da Operação Drácon.
O advogado nega qualquer envolvimento de Celina Leão com os fatos. Acrescentou que Celina não compareceu à coletiva de hoje por sua orientação. Mas ressaltou que responde pela defesa jurídica da parlamentar, e não pelas posturas políticas.