O jornalista Hélio Doyle levanta uma questão interessante na sua coluna do Jornal de Brasília: quem ganha mesmo com o BRB? Houve um tempo que eram os “ricos” falidos do DF. O banco era uma grande mãe para negócios fracassados e empréstimos vultuosos para clientes sem qualquer lastro financeiro. O quesito básico para se conseguir um empréstimo era ser amigo do governador.
Doyle explica que é só levantar a possibilidade de se fazer essa discussão já provoca reações iradas dos que defendem a existência do BRB. Ao mesmo tempo, há os que pregam a privatização do banco apenas por posição ideológica.
“As contas – continua Doyle – serem minuciosamente feitas para se verificar se o BRB realmente atende aos interesses dos brasilienses – e aí deve ser mantido como está – ou se beneficia alguns poucos privilegiados – nesse caso seria melhor vendê-lo a um banco privado ou federalizá-lo, o que o manteria público.
O que se comenta é que existe uma casta dentro do BRB que é intocável. É mais fácil trocar o presidente do que determinados grupos.
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