Da France Presse

A oposição venezuelana denunciou nesta sexta-feira (2) a prisão de um de seus prefeitos um dia depois da megamanifestação contra o governo de Nicolás Maduro, que deteve nos últimos dias vários dirigentes antichavistas, acusando-os de planejar atos violentos.
A oposição venezuelana colocou na quinta-feira um milhão de pessoas nas ruas de Caracas, em um protesto histórico pela realização do referendo revogatório do mandato do presidente Maduro.
O dia de protesto foi encerrado com um panelaço em Caracas e outras cidades do país, que incluiu a queima de fogos.
Segundo o instituto Datanálisis, oito em cada dez venezuelanos querem a mudança de governo.
Passando para a ofensiva, os chavistas realizaram uma mobilização, também nesta quinta-feira, que chamaram de “Tomada da Venezuela” para “defender a revolução”.
“Hoje derrotamos o golpe de Estado (…), fracassaram mais uma vez, a vitória é nossa”, disse Maduro do palanque, afirmando que o protesto opositor não reuniu mais de “25.000 a 30.000” participantes.