MP pede que GDF conserte aparelhos de tomografia do Hospital de Base

G1 DF 

Prédio do Ministério Público do Distrito Federal (Foto: Raquel Morais/G1)Prédio do Ministério Público do Distrito Federal (Foto: Raquel Morais/G1)

 

O Ministério Público recomendou ao governo do Distrito Federal que conserte, em caráter de urgência, os dois tomógrafos do Hospital de Base. Segundo o documento, um dos aparelhos está quebrado desde janeiro de 2015 e o outro funciona de forma intermitente desde setembro do mesmo ano. O G1 procurou a Secretaria de Saúde, mas não recebeu retorno até a publicação desta reportagem.

O prazo para que o governo faça um relatório sobre as máquinas é de dez dias úteis. O MP afirma que o não funcionamento dos tomógrafos tem aumentado o número de mortes e complicações de pacientes da neurocirurgia quando comparado a casos de pessoas que tiveram acesso ao equipamento.

Atualmente, quem necessita do exame precisa se deslocar para outro hospital e depois retornar ao Base para dar continuidade ao tratamento. O processo aumenta o risco de sequelas neurológicas, diz o documento.

“O equipamento é de vital importância para a realização da assistência à saúde, principalmente no HBDF […] que atende alta complexidade e é referência em neurotrauma no DF e no entorno. A unidade presta assistência a pacientes vítimas de queda, acidentes de trânsito, ferimentos por arma de fogo, entre outros traumatismos, e é para onde o Samu e o Corpo de Bombeiros encaminham regularmente cidadãos de qualquer classe social e idade”, diz a promotora Marisa Isar.

O MP afirmou ainda que pediu esclarecimentos ao GDF e à Câmara Legislativa no dia 5 de maio sobre a destinação de crédito suplementar e emendas parlamentares ao Fundo de Saúde do DF, com o objetivo de fazer a manutenção nos tomógrafos.

Além disso, o órgão também exigiu informações sobre as empresas contratadas para a manutenção, quais não têm executado os serviços por falta de pagamento do GDF, valores dos serviços contratados e as datas em que essas manutenções aconteceram.

Por fim, o MP pede aos gestores públicos uma justificativa por não terem seguido uma recomendação de 2015, que pede prioridade para as despesas com a saúde pública do DF, a fim de manter estoques de remédios, equipamentos em funcionamento e a realização de atendimentos e de cirurgias, com destaque para o Hospital de Base.

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