Deputado da Rede-DF considera extinção do MinC um desrespeito

Deputado destaca baixo investimento em cultura

O deputado Claudio Abrantes (Rede) lamentou, nesta quarta-feira (18), durante sessão ordinária da Câmara Legislativa, a decisão do governo federal de extinguir o Ministério da Cultura e incorporá-lo ao Ministério da Educação como forma de reduzir gasto público. Segundo o parlamentar, o argumento não faz sentido uma vez que “a economia é irrisória” e a decisão é muito mais simbólica e negativa.

“Em poucos momentos do Brasil tivemos um desprezo tão grande pela produção cultural. É extremamente lamentável que governo que assume com a bandeira de devolver a esperança ao povo se preste a essa posição de extinguir uma pasta tão relevante”, disse. Desde o governo Geisel, de acordo com  Abrantes, o Brasil não tinha um governo montado sem a pasta da Cultura autônoma.

“Isso reflete a realidade que o Brasil tem vivido de poucos investimentos na Cultura – menos de 1% do PIB é revertido para projetos culturais. Muitos brasileiros deixam o Brasil para visitar o Peru, e não é só para ver Machu Picchu. Eles vão para conhecer a gastronomia peruana, a cultura peruana. E o Peru está investindo porque enxerga o retorno que isso da para o país”, completou o distrital.

Durante o discurso, Abrantes recebeu apoio dos deputados Wasny de Roure (PT), Agaciel Maia (PR), Ricardo Vale (PT) e Lira (PHS) e apoio para a encaminhar uma moção de repúdio à Presidência da República.

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