Muro montado para separar protestos no DF começa a ser desmontado

Funcionários de uma empresa privada começaram a retirar na manhã desta segunda-feira (18) o alambrado de um quilômetro de extensão montado na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, para separar manifestantes contrários e favoráveis ao impeachment da presidente Dilma. O muro impediu que os grupos se enxergassem e pudessem entrar em contato físico.

Segundo o governo do Distrito Federal, a previsão é de que a retirada termine nesta terça (19). As grades mais baixas, instaladas nos dois lados do alambrado para demarcar um corredor de 80 metros de uso exclusivo das forças de segurança, deverão ser retiradas por detentos do Centro de Prisão Provisória (CPP). Até as 12h desta segunda, o GDF não sabia dizer quando isso aconteceria.

As barreiras começaram a ser montadas no dia 10, para a concentração de manifestantes que estava prevista para o período de sexta a domingo (15 a 17). Os corredores montados se estenderam da Catedral Metropolitana de Brasília ao Congresso Nacional.

Militares recolhem grades posicionadas em frente ao Palácio do Itamaraty para as manifestações, nesta segunda (18) (Foto: Mateus Rodrigues/G1)Militares recolhem grades posicionadas em frente ao Palácio do Itamaraty para as manifestações, nesta segunda (18) (Foto: Mateus Rodrigues/G1)

Os manifestantes pró-impeachment foram encaminhados à área sul da Esplanada, voltada para a Catedral e o Itamaraty. Já os grupos contrários ao processo ficaram na área norte, voltada para o Teatro Nacional e o Ministério da Justiça. O gramado mais próximo ao Congresso foi vetado aos dois grupos e também ficou isolado por barreiras baixas e cordões de isolamento formados por policiais.

Balanço
O governo do DF deve divulgar o balanço das operações de segurança na tarde desta segunda. Durante o fim de semana, a Polícia Militar informou ocorrências de pequeno porte, incluindo apreensões de foguetes e hastes de bandeiras.

Dois homens contrários ao impeachment teriam invadido a área destinada aos grupos favoráveis, mas o caso não foi detalhado pela corporação. Ao fim das manifestações, a PM informou que não tinha registrado “nenhum episódio de violência”. (G1)

Mapa mostra divisão de grupos contra e favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff durante votação do processo (Foto: Secretaria de Segurança Pública do DF/Divulgação)Mapa mostra divisão de grupos contra e favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff durante votação do processo (Foto: Secretaria de Segurança Pública do DF/Divulgação)

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