Funcionários de uma empresa privada começaram a retirar na manhã desta segunda-feira (18) o alambrado de um quilômetro de extensão montado na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, para separar manifestantes contrários e favoráveis ao impeachment da presidente Dilma. O muro impediu que os grupos se enxergassem e pudessem entrar em contato físico.
As barreiras começaram a ser montadas no dia 10, para a concentração de manifestantes que estava prevista para o período de sexta a domingo (15 a 17). Os corredores montados se estenderam da Catedral Metropolitana de Brasília ao Congresso Nacional.
Os manifestantes pró-impeachment foram encaminhados à área sul da Esplanada, voltada para a Catedral e o Itamaraty. Já os grupos contrários ao processo ficaram na área norte, voltada para o Teatro Nacional e o Ministério da Justiça. O gramado mais próximo ao Congresso foi vetado aos dois grupos e também ficou isolado por barreiras baixas e cordões de isolamento formados por policiais.
Balanço
O governo do DF deve divulgar o balanço das operações de segurança na tarde desta segunda. Durante o fim de semana, a Polícia Militar informou ocorrências de pequeno porte, incluindo apreensões de foguetes e hastes de bandeiras.
Dois homens contrários ao impeachment teriam invadido a área destinada aos grupos favoráveis, mas o caso não foi detalhado pela corporação. Ao fim das manifestações, a PM informou que não tinha registrado “nenhum episódio de violência”. (G1)
Mapa mostra divisão de grupos contra e favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff durante votação do processo (Foto: Secretaria de Segurança Pública do DF/Divulgação)