A Secretaria de Saúde confirmou nesta segunda-feira (28/3) cinco casos de gripe H1N1 na capital federal. A incidência cresceu 66% no comparativo com os registros de 2014 — último período que a Secretaria de Saúde notificou situações. Naquele ano, houve três casos em moradores da cidade. Não houve registros desse tipo de gripe em 2015. Outros seis estados também registraram contágios.
O Ministério da Saúde programou para 30 de abril o início da campanha nacional de vacinação. O Executivo local garante que essa é a melhor forma de frear o avanço das doenças, sobretudo do H1N1. “Precisamos que as pessoas procurem a imunização. Após o dia D da vacinação, o serviço ficará disponível até 20 de maio em todos os postos e centros de saúde”, destaca Juliana.
No ano passado, o GDF se viu obrigado a prorrogar o prazo de vacinação. Apenas 57% do público alvo — crianças até cinco anos, gestantes, portadores de doenças crônicas e idosos acima de 60 anos — havia procurado os postos de imunização. No fim da campanha, 523.452 pessoas receberam doses da vacina. Segundo a Secretaria de Saúde, 93,5% dos idosos se vacinaram em 2015. Já os grupos de crianças e gestantes não atingiram a meta de pelo menos 80%. Em 2009, a Secretaria de Saúde registrou 10 mortes e 668 casos confirmados de H1N1.
No Brasil
Após detectar o surgimento de casos de gripe H1N1 no noroeste paulista, a Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo antecipou a campanha de vacinação o vírus. Ao todo, 67 municípios registraram casos da doença. No Brasil, no ano de 2015 inteiro, foram registrados 141 casos de gripe provocados pelo H1N1, 36 pessoas morreram. Neste ano, em três meses, só no estado de São Paulo, 260 pessoas foram infectadas pelo vírus e 38 já morreram.