Bloco Galinho realizado há 25 anos na Asa Sul, em Brasília (Foto: Galinho de Brasília/Divulgação)
Sem apoio financeiro do governo do Distrito Federal, o bloco de Carnaval Galinho de Brasília corre o risco de não desfilar pela primeira vez em 25 anos. Para colocar o bloco na rua, os organizadores estão realizando uma “vaquinha virtual” com objetivo de arrecadar R$ 50 mil. Os foliões podem doar R$ 25, R$ 50, R$ 80 e R$ 150. O pagamento é feito por cartão de crédito ou depósito.
“Gastamos cerca de R$ 450 mil com a festa. Entretanto, com a crise, apostamos em um evento de apenas R$ 260 mil. Com o dinheiro, contratamos artistas, trio elétrico, orquestra, fantasias e alimentação. Também estamos atrás de patrocínio. Nem consigo pensar na possibilidade de não ver o Galinho desfilar”, diz.
No dia 6 de janeiro, o GDF anunciou que irá apoiar o Carnaval cedendo banheiro químico, palcos, tendas, caixas de som, geradores, brigadistas e segurança privada. A despesa estimada vai passar de R$ 70 mil para R$ 780 mil. Entretanto, Carvalho acredita que o dinheiro não será suficiente.
fundador do Galinho
“Serão muitos blocos desfilando, não terá estrutura suficiente para todo mundo. Esperamos que os brasilienses nos ajudem. A organização entende o GDF, sabemos que há contas a serem pagas. Mesmo assim, a capital não pode ficar sem cultura.”
Para incentivar as doações, a organização do Galinho distribuirá brindes. Quem depositar R$ 100, por exemplo, receberá um adesivo, camiseta e CD.
O Galinho surgiu em 1992 em alusão ao bloco Galo da Madrugada, de Pernambuco, e tem como foco a música típica da região. (G1)