Atentados em Paris deixam 128 mortos e 250 feridos

 

Fonte policiais francesas afirmaram hoje (14) que os atentados terroristas desa sexta-feira (13) à noite, em Paris, causaram pelo menos 128 mortos. Há 250 feridos,

Oito terroristas, todos com coletes de explosivos, atacaram sete locais, entre eles uma sala de espetáculos e o estádio nacional, onde ocorria um jogo de futebol entre as seleções de França e da Alemanha. Segundo a polícia, os oito terroristas foram mortos em operações de segurança.

A França decretou o estado de emergência e fechou as fronteiras para controlar a saída de entrada de pessoas. O presidente François Hollande classificou os acontecimentos dessa sexta como “ataques terroristas sem precedentes no país”.

Presidente François Hollande iniciou reunião de emergência no Ministério do Interior
Presidente François Hollande iniciou reunião de emergência no Ministério do Interior

Estes foram os atentados mais sangrentos na Europa desde os ataques em Madrid, em 2004. Oficialmente, os atentados ainda não foram reivindicados. “Esta terrível provação (…) sabemos de onde vem, quem são estes criminosos, que são estes terroristas”, afirmou Hollande.

O ministério do Interior francês pediu, em comunicado aos parisienses, que se mantenham em casa, e divulgou um número de informações ao público. “As pessoas que se encontrem em casa, em casa de amigos, ou em instalações de trabalho na região parisiense, devem evitar sair, salvo em caso de necessidade absoluta”, de acordo com a página do ministério na internet. A prefeitura de Paris já havia feito essa mesma recomendação ainda na noite de ontem, tendo cancelado também várias linhas de metrô, trem e ônibus que levam aos locais que foram foco dos atentados.

As autoridades criaram uma plataforma online, www.securite.interieur.gouv.fr, para reunir testemunhos que possam ajudar nas investigações.

Todos os bares e restaurantes fecharam as portas e a principal zona de perigo próximo à sala de espetáculos Le Bataclan, onde estão sequestradas entre 60 a 100 pessoas. A sala fica a dois passos da antiga sede da revista Charlie Hebdo, que foi atacada em janeiro deste por dois radicais islâmicos, fazendo diversos mortos.

Um dos tiroteios ocorreu à porta do restaurante “Petit Cambodge” e do bar “Le Carillon”. Várias testemunhas afirmaram ter visto um ou dois carros parar em frente à porta do restaurante e ouvido dezenas de tiros. Pouco depois um homem teria disparado uma metralhadora automática enquanto gritava “Allah akbar” (Deus é grande, em árabe). A cena foi descrita como um “pesadelo”, de acordo com o jornal francês “Libération”.

Ben Grant, umas das testemunhas, disse à BBC que estava com a sua mulher num bar quando os tiros foram disparados e que viu seis ou sete corpos no chão. “Há muitas pessoas mortas. É horrível. Eu estava ao fundo bar. Não consegui ver nada, mas ouvi tiros. Fomos para debaixo da mesa para nos protegermos”, disse.

Os espectadores que assistiam ao jogo amistoso entre as seleções francesa e alemã foram convidados a sair do estádio por apenas três portas. Os pedidos foram feitos através dos autofalantes e telões gigantes.François Hollande está neste momento reunido com o primeiro-ministro, Manuel Valls, e o ministro do Interior, Bernard Cazeneuve.

O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, lamentou ocorrido na sua conta do Twitter. “Estou chocado com os últimos acontecimentos. Os nossos pensamentos e orações estão com os franceses. Vamos fazer tudo o que pudermos para ajudar”. Com informações do Libération e do Público.

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