Dilma garante agilidade na liberação de recursos

A dimensão da ajuda do governo federal aos municípios catarinenses atingidos por enchentes vai ter que esperar a água baixar. Em uma conversa de cerca de uma hora na Base Aérea de Florianópolis, a presidente Dilma Rousseff (PT) prometeu ao governador Raimundo Colombo (PSD) que o governo federal vai liberar recursos assim que os estragos forem contabilizados.

— Os levantamentos estão sendo feitos e muitos lugares ainda estão submersos. Temos que esperar a água baixar para concluir os relatórios — afirmou Colombo, em entrevista concedida após o encontro com a presidente.

Inicialmente, Dilma iria com Colombo para Rio do Sul, onde encontraria prefeitos da região e concederia entrevista coletiva, mas a viagem por cancelada devido às condições do tempo. A presidente não falou com a imprensa em Florianópolis.

Na comitiva de Dilma estavam ainda os ministros da Integração Nacional, Gilberto Occhi (PP), e do Trabalho e Previdência, Miguel Rossetto (PT) — que também sinalizou ao governador a liberação do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) aos atingidos pelas enchentes.

O secretário estadual de Defesa Civil, Milton Hobus (PSD), explicou que a verba a ser encaminhada pelo governo federal será remetida diretamente às prefeituras, assim que a Secretaria Nacional de Defesa Civil e o Ministério da Integração analisarem os relatórios — a agilização desse processo foi o principal pedido de Colombo a Dilma.

— Ela se comprometeu a agilizar e pediu ao ministro para que fosse feito. Isso temos certeza de que vai acontecer porque é uma tradição, existe uma relação muito boa entre a Defesa Civil nacional e a estadual, e com o pedido dela isso fica mais forte — acredita Colombo.

A presidente também se comprometeu a voltar ao Estado para a inauguração das barragens de Taió e Ituporanga, ambas em etapa final das obras. As duas construções são consideradas fundamentais para minimizar os efeitos das enchentes na região e, pelo cronograma inicial, seriam entregues este mês. O atraso também seria culpa da chuva.

— Precisamos de 60 dias com chuva menor para a gente poder trabalhar. Hoje estamos com a obra suspensa porque não temos o que fazer — afirmou Hobus.

— A agonia é que a gente não sabe como vai ser a semana que vem — completou Colombo.

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