Estado só deve fornecer remédio se provada ineficácia dos oferecidos pelo SUS

A autora entrou na Justiça contra o município de Maringá, o estado do Paraná e a União. Ela narrou ter realizado diversos tratamentos para a sua enfermidade, não obtendo êxito em nenhum deles. A mulher alegou que cabe ao médico que a acompanha determinar qual medicamento deve ser utilizado, ainda que não seja de uso convencional. O pedido da paciente foi negado pela Justiça Federal em Maringá, que entendeu que o remédio não é o único apto ao tratamento da doença. A autora recorreu da sentença no TRF-4, mas o tribunal manteve a decisão.

“A medicação Omalizumab só é indicada onde não existe melhora mesmo após o uso de todas as alternativas disponibilizadas pelo SUS” escreveu o desembargador federal Luís Alberto d’Azevedo Aurvalle, relator do processo. O magistrado acrescentou que “a autora não fez uso dos fármacos fornecidos pelo SUS, não teve internações nos últimos 14 anos, tampouco sintomas graves e frequentes que justifiquem a utilização do medicamento”. Com informações da Assessoria de Imprensa do TRF-4.

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