Mulher fala em 'paixão louca' por PM que a assediou para estuprar suas filhas

 

Nicole Fusco, Veja 

Policial pede para ter relação sexual com filhas da amante como 'prova de amor'
Policial pede para ter relação sexual com filhas da amante como ‘prova de amor'(Reprodução/Twitter)

O depoimento de Simone Mendes, assediada pelo amante para permitir o estupro das duas filhas, de 14 e 6 anos, tornou ainda mais perturbadora e mal contada a história que ocorreu na Paraíba e movimenta as redes sociais desde a última terça-feira. A mãe das meninas depôs na noite de quinta-feira na Delegacia Especializada da Mulher da cidade de Sousa. Ela estava sumida desde que a filha mais velha flagrou no celular da mãe uma conversa em que o policial militar Ricardo Alves tenta convencer Simone a realizar “a maior prova de amor do mundo”. A fantasia monstruosa consistia em dopar as meninas para que ele pudesse ter relações sexuais com as menores.

As teses apresentadas pelo casal à delegada Yvna Cordeiro, responsável pelo caso, são muito parecidas e mostram que o namoro de Simone e Ricardo, que é casado, era baseado em um amor obsessivo. Diante das mensagens trocadas entre eles no domingo, fica a dúvida se Simone negaria o pedido de entregar as próprias filhas para que o policial as estuprasse. “Simone contou que é muito apaixonada pelo Ricardo, que sente uma paixão muito louca por ele, como nunca sentiu antes. Quando eu perguntei por que ela não cortou a conversa de imediato, ela respondeu que quis prolongar o assunto para ver até aonde ele chegava. Assim, quanto mais ela notasse as obsessões dele, mais ficaria com nojo e conseguiria terminar a relação”, contou a delegada.

Na quarta-feira, Alves depôs na delegacia e admitiu ter enviado as mensagens. Ele se defendeu dizendo que inventou a história porque não tinha coragem de terminar o relacionamento, de três meses. “Ele afirmou que, como ela gostava muito dele e ele não tinha coragem de terminar o namoro, criou essa história para ver se a mulher ficava com raiva e terminava tudo”, contou a delegada nesta quinta-feira a VEJA. Agora, ela diz que, embora os depoimentos sejam “bem similares”, os dois negam ter se encontrado ou conversado desde que tudo aconteceu. A delegada afirmou que pretende “ir a fundo nesse inquérito” para apurar o que de fato ocorreu.

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