Do G1
Os manifestantes reivindicam tarifa zero no Distrito Federal. “Nós temos argumentos técnicos e sociais e sociais contrariando o aumento da tarifa”, disse a professora Taiane Pessoa, militante do Movimento Passe Livre. “A escolha de fechar a via é uma estratégia para chamar a população a comparecer às ruas, que é lugar do povo, para barrar as arbitrariedades do governo Rollemberg”.
O reajuste das passagens faz parte das medidas de redução de despesas anunciada pelo governador Rodrigo Rollemberg na semana passada. As tarifas de ônibus mais baratas passaram de R$ 1,50 para R$ 2,25, e as mais caras, de R$ 3 para R$ 4. No caso do Metrô, a passagem passou de R$ 2 nos finais de semana e feriados e R$ 3 nos dias úteis para R$ 4, independentemente do dia da semana.
“É um absurdo pagar R$ 4 [valor cobrado por algumas linhas de ônibus], ainda mais com o aumento do restaurante comunitário [que passou de R$ 1 para R$ 3]. O MTST decidiu aderir ao movimento passe livre e estaremos presentes em todo os atos contra os aumentos do governo rollemberg” , Eduardo Borges, coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto.
Em frente ao Buriti, os manifestantes fizeram uma fogueira sobre a qual alguns participantes do ato saltavam. Os policiais e bombeiros acompanhavam a cena sem intervir (veja vídeo). Às 20h15, os manifestantes foram para a pista do Eixo Monumental no sentido Torre de TV em marcha até a rodoviária.
Apesar da liberação do Eixo Monumental no sentido rodoferroviária, o trânsito na região do Palácio do Buriti estava congestionado devido a problemas nos semáforos, que estavam com as luzes intermitentes.
Protesto de terça
Na terça-feira, aproximadamente 70 pessoas caminharam em volta da rodoviária panfletando e convocando a população para o ato desta sexta. Na semana passada, estudantes e ativistas entraram em confronto com a Polícia Militar, que chegou a usar spray de pimenta e gás lacrimogêneo.