Segundo a presidente da Câmara e autora do PDL, deputada Celina Leão (PDT), o título é uma forma de contribuir para “a correção de uma injustiça ao homem que enfrentou a ditadura de frente e pagou um preço alto por isso, morrendo fora de seu País”. Vários deputados apoiaram o posicionamento da presidente.
Professor Israel (PV) lembrou que João Goulart foi derrubado por tentar implantar as reformas de base e foi sob seu governo que se estabeleceu a concepção revolucionária da Universidade de Brasília. “Brasília começa a superar o apagão de nossas personalidades políticas”, comemorou Wasny de Roure (PT) referindo-se à decisão de dar o nome do ex-presidente ao viaduto em frente ao Núcleo Bandeirante.
Ricardo Vale (PT) destacou a importância da homenagem “nesse momento em que setores retrógrados defendem a volta do militarismo” e defendeu a ideia do memorial. “A história é teimosa, ela volta”, reforçou Raimundo Ribeiro (PSDB) referindo-se à moção de 60 senadores pedindo a restituição da obra do Memorial Liberdade e Democracia Presidente João Goulart.