Agência Brasil
“A Comissão insta o Estado a que prossiga as investigações iniciadas, esclareça o ocorrido e identifique, processe e puna os responsáveis, bem como a que adote medidas para que esses fatos não se repitam”, informou a entidade por meio de nota.
No dia seguinte à chacina, o secretário de Segurança Pública, Alexandre de Moraes, informou que não descartava a hipótese de retaliação pela morte de um policial militar e de um guarda civil metropolitano. O policial foi vítima de latrocínio (roubo seguido de morte) em 7 de agosto, em um posto de gasolina de Osasco. O guarda civil foi assassinado em 12 de agosto.
A comissão quer que o estado continue as investigações “de maneira pronta, objetiva e imparcial e que siga todas as linhas lógicas de investigação, inclusive a hipótese de que os possíveis autores tenham sido oficiais de forças de segurança do estado”.
Além disso, a entidade “avalia positivamente as declarações das autoridades no sentido de realizar esforços necessários para esclarecer o ocorrido e fazer justiça”.
Em nota, a SSP-SP afirmou que a manifestação da CIDH é “exatamente idêntica ao posicionamento imediato da secretaria no sentido da investigação e esclarecimento do ocorrido”. O comunicado acrescentou que a comissão se baseia “somente em matérias jornalísticas e não em dados que poderia facilmente ter obtido com aos poderes Executivo e Judiciário”.
A Agência Brasil solicitou confirmação à SSP-SP sobre o número de mortes em chacinas entre 2014 e 2015. A secretaria não retornou até a publicação da matéria.