Da Reuters
Militantes do Estado Islâmico decapitaram um arqueólogo na cidade síria de Palmira e penduraram seu corpo numa coluna em uma praça principal da cidade histórica, disse o chefe de antiguidades da Síria nesta terça-feira (18).
O chefe de antiguidades da Síria, Maamoun Abdulkarim, disse que a família de Khaled Asaad o informou que o arqueólogo de 82 anos, que trabalhou por mais de 50 anos como chefe de antiguidades em Palmira, foi executado pelo Estado Islâmico na terça-feira.
Asaad havia sido detido e interrogado durante mais de um mês pelos militantes muçulmanos sunitas ultrarradicais, disse ele à Reuters.
“Imaginem um estudioso como ele, que ofereceu serviços memoráveis ao lugar e à história, sendo decapitado… e seu corpo ainda pendurado em uma das colunas antigas no centro de uma praça em Palmira”, declarou Abdulkarim.
“A presença contínua desses criminosos nesta cidade é uma maldição e mau presságio sobre (Palmira) e para cada coluna e cada peça arqueológica.”