— É uma situação que ninguém quer. Quando morre um pai de família, fica por isso mesmo. O desfecho foi bom para todos, porque quem morreu foi o marginal — afirmou a jovem, que não quis se identificar.
De acordo com moradores, os comerciantes não abrem as portas por medo de represália.
— No próprio dia em que o rapaz morreu, já vieram várias motos aqui circulando. Alguns diziam que isso não ia ficar assim. Vieram para intimidar mesmo. Por isso o pessoal não está abrindo o comércio — conta um morador.
No local onde Cleidenilson foi agredido ainda é possível ver marcas de sangue, que são fotografadas por curiosos. O poste onde ocorreu o linchamento fica em frente ao número 25 da rua, endereço do bar que Cleidenilson e um adolescente tentaram assaltar. O adolescente também sofreu agressões, e só conseguiu sobreviver porque se fingiu de morto até a chegada da polícia.
Vizinhos ao local contam que os roubos têm sido constantes nos últimos meses.
— Há um mês, seis homens armados invadiram uma casa e renderam todo mundo. Na rua de trás, um comércio foi assaltado três vezes em poucas semanas. Acho que descontaram no rapaz — diz uma moradora. Informações do Extra.