Da Agência Lusa
O documento explica que apesar dos avanços feitos para fortalecer a produção e integrar pequenos produtores à economia local, é preocupante que “o Estado tenha aumentado a sua dependência na importação de alimentos, o que em parte gerou grave falta de abastecimento e escassez de alimentos básicos”.
Acrescenta que “o comitê observa com preocupação a situação” no sistema de saúde, “devido à grave escassez e ao abastecimento irregular de produtos, medicamentos, material médico-cirúrgico e equipamentos médicos”, assim como a deterioração em que se encontram alguns hospitais e a falta de pessoal médico”.
A ONU cita ainda as atualizações do salário mínimo na Venezuela, manifestando preocupação quanto a informações de que o seu valor é insuficiente “para cobrir um nível de vida digno”.
Por isso, recomenda “que o salário mínimo seja verificado mediante um sistema efetivo e transparente de indexação e ajuste, que fixe uma quantia que permita vida digna a todos os trabalhadores e familiares”.
O comitê explica que apesar dos avanços alcançados em matéria de habitação social, por meio da implementação do programa Grande Missão Habitação Venezuela, é preocupante a manutenção de “aglomerados informais e o persistente déficit de habitação”, assim como “a informação sobre as deficiências nas habitações construídas e a deterioração do meio urbano”.
Foram registrados avanços na luta contra o trabalho infantil, mas manifestada preocupação sobre a sua prevalência e a falta de dados estatísticos.
O comitê observou que “apesar da redução significava da pobreza, mediante a implementação de programas sociais designados ‘missões”, vê “com preocupação, nos últimos anos, uma tendência regressiva nos resultados da luta contra a pobreza”.