Tolerância zero contra falta de médicos nas emergências dos hospitais do DF

Parece que o GDF resolver decretar tolerância zero para a falta dos médicos nas emergências dos hospitais do sistema público de saúde. Tanto que uma circular que determina que as escalas médicas atendam com prioridade a emergência, depois, pacientes internados e, por último, o ambulatório, será enviada, ainda nesta terça-feira (19), aos diretores e coordenadores dos 16 hospitais do Distrito Federal. O documento, que será concluído até o início da tarde, é uma medida emergencial para completar as escalas insuficientes de profissionais, que trabalham sobrecarregados nos prontos-socorros.
“Estamos determinando que os coordenadores façam uma maior supervisão das escalas para tornar todos os plantões da emergência os mais completos possíveis, depois, priorizando as internações e as atividades do laboratório”, explicou o secretário de Saúde, João Batista de Sousa.

De acordo com o titular da pasta, frequentemente as escalas das emergências possuem muitos profissionais em determinados horários e poucos em outros períodos, o que não é uma forma de otimizar o atendimento nos hospitais. “Não sabemos exatamente qual é a razão desse fenômeno, mas é responsabilidade dos diretores que deverão verificar e confeccionar as escalas a partir dessas orientações”, disse.

A Secretaria de Saúde também passará a observar com mais rigor os atestados médicos, já que muitos médicos se ausentam de última hora, impossibilitando inclusive a substituição do profissional. “Nós verificamos que estão ocorrendo muitos atestados e vamos passar um pente fino para verificar quais são as causas”. Segundo ele, a perícia médica será centralizada na Secretaria de Gestão Administrativa e Desburocratização. “O que não podemos é permitir que o médico dê um atestado na rede pública e vá trabalhar na rede privada”, enfatizou o gestor.

Sousa informou, ainda, que já foi feito um levantamento que demostra que grande parte dos atestados ocorre em períodos de maior fluxo. “Vamos avaliar realmente como está a saúde dos nossos trabalhadores”, destacou, ao enfatizar que a análise será feita justamente para verificar a existência desse tipo de situação.

“Vivemos um momento de dificuldade, em que não podemos fazer contratações substanciais e temos que trabalhar com o que temos”, finalizou Sousa.

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