Número de homicídios cai 17,2% em março no DF; tráfico apresenta alta

Isabella Calzolari Do G1

O secretário de Segurança Pública, Arthur Trindade (ao microfone), acompanhado dos comandantes do Detran, Polícia Civil, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros  (Foto: Isabella Calzolari/G1)O secretário de Segurança Pública, Arthur Trindade (ao microfone), acompanhado dos comandantes do Detran, Polícia Civil, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros (Foto: Isabella Calzolari/G1)

Dados da Secretaria de Segurança Pública e Paz Social apontam redução de 17,2% no número de homicídios no Distrito Federal em março deste ano com relação ao mesmo mês em 2014. Foram 53 mortes em 2015, contra 64 assassinatos ao ano anterior. Também houve redução de 36,5% no índice de roubos a coletivo, com 158 casos registrados em março de 2015 e 249 em 2014, e 53,3% nos roubos a comércio, com 228 registros em março neste ano e 488 no mesmo período no ano passado.

O índice de tráfico de drogas aumentou 34,5%, passando de 200 para 269 no período. Houve também mais registros de uso e porte de drogas em março deste ano. Foram 389 contra 706 no mesmo período. O número de registro de porte de armas diminuiu, passando de 191 em 2014 para 144 no período em 2015.

O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Florisvaldo Ferreira Cesar, afirmou que espera combater o uso irregular de armas nas ruas. “É reflexo de todo o trabalho na apreensão sistemática e prisão de pessoas que portam irregularmente armas no Distrito Federal. O ideal é não ter nenhuma arma apreendida quando a gente não tiver mais nenhuma arma irregular nas ruas”, disse. “Isso também mudou toda a sistemática dos homicídios. Os crimes violentos começaram a ser cometidos com armas brancas, pois já não há tanta facilidade no acesso de armas nas ruas.”

O secretário de Segurança, Arthur Trindade, destacou o aumento no número de roubos a pedestres e a diminuição no índice de estupros. Foram 2.996 registros de roubos a pedestres em março de 2014, contra 3.012 no mesmo período em 2015. Já o número de estupros diminui de 78 para 73.

“Nós sabemos que o roubo a pedestres é um dos eventos criminais que mais impactam na sensação de segurança, junto com roubo a coletivos e a carros. O estupro também é um dos que mais impactos. Tanto o número de estupros quanto o número de roubos são extremamente subnotificados, de forma que, [sendo] o aumento de 0,5% ou a diminuição de 6%, o número não é tão confiável, porque são subnotificados”, declarou.

“Aqui a política tem que ser diferente. Ao mesmo tempo que damos ênfase nesses eventos criminais, no combate, no controle, nós precisamos melhorar a qualidade do atendimento das polícias, nesse caso especificamente da Polícia Civil, para que aumente o número de pessoas que foram roubadas e foram à delegacia registrar o evento, para registrar com mais facilidade por e-mail ou rede social”, completou.

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