O grupo terrorista Estado Islâmico (EI), com bases na Síria e no Iraque, aceitou o ‘juramento de lealdade’ feito no sábado passado pelos extremistas do movimento Boko Haram, da Nigéria. O suposto acordo foi apresentado através de uma gravação de áudio de um porta-voz do EI, difundida nas redes sociais.
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Foto: Reuters
“Anunciamos a boa nova da expansão do califado para a África Ocidental porque o califa, que Deus o preserve, aceitou a lealdade dos nossos irmãos do grupo sunita para a pregação e a jihad”, disse Mohammed al-Adnani, porta-voz do EI.
Um outra gravação, divulgada uma semana atrás, atribuída ao líder do Boko Haram, Abubakar Shekau, dizia: “Nós anunciamos nossa lealdade ao Califa dos Muçulmanos, Ibrahim ibn Awad ibn Ibrahim al-Husseini al-Qurashi”, referindo-se ao líder do EI, Abu Bakr al-Baghdadi.
AMEAÇA A MONUMENTOS
Ontem, um suposto vídeo do EI ‘anunciou’ que pretende atacar três grandes monumentos do mundo Ocidental: a Casa Branca (Estados Unidos), o Big Ben (Inglaterra) e a Torre Eiffel (França). “Se o Ocidente quer as fortalezas do EI, nós queremos Paris, Roma e Andaluzia, depois de explodir a Casa Branca, o Big Ben e a Torre Eiffel”, ameaçou outro porta-voz do EI, Abu Muhammad al-Adnani.
Os dois grupos agem com extrema violência, que inclui decapitações, crucificações e fuzilamentos de pessoas com outras crenças religiosas que não o islamismo radical. Desde o fim do ano passado, coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos vem realizando bombardeios em alvos do EI no Iraque e na Síria. Na Nigéria, são comuns massacres promovidos pelo Boko Haram, além de sequestros em massa de meninas, para serem vendidas como escravas e impedidas de frequentar escolas.