A rotina continua: faltam medicamentos para diabetes e pressão alta em hospitais

A crise financeira do Governo do Distrito Federal reflete também em uma das áreas primordiais para a população. Quem procura medicamentos para tratar diabetes, pressão alta, entre outras doenças, não os encontra no estoque. O problema é notado em toda a rede pública de saúde. Sem outra alternativa, os pacientes estão comprando os produtos. Sindicatos que representam profissionais de saúde pedem a retomada do abastecimento com urgência. Nos hospitais regionais, faltam desde esparadrapo até medicamentos para pacientes com infarto. A Secretaria de Saúde admite o desabastecimento e não confirmou uma data de entrega.

O aposentado Antônio Rodrigues da Silva, 82 anos, há três meses vive o martírio de ir a uma unidade de distribuição de medicamentos e voltar para casa com as mãos vazias. Há 10 anos, ele foi diagnóstico com diabetes tipo 1. Desde então, diariamente tem que aplicar insulina para manter o nível de açúcar no sangue. Ontem, Antônio saiu de sua residência, no P Sul, em Ceilândia, às 5h30, para buscar o produto na farmácia do Hospital Universitário de Brasília (HUB). Na porta, um cartaz informava a ausência da insulina glarcina injetável.

Sem o remédio, o quadro clínico do aposentado pode sofrer alterações. “O diabetes sai do controle. É um receio, porque eu já fui internado duas vezes”, comentou. O tipo de insulina que Antônio usa somente é distribuído na farmácia do HUB e no Hospital Regional de Taguatinga (HRT). O desabastecimento ocorre nas duas unidades. Embora distribua o medicamento, a responsabilidade pela aquisição é do GDF. “É uma situação difícil, vivo de aposentadoria e não tenho condições para comprar”, lamentou Antônio. Informações do Correio Braziliense.

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