Vaticano condena ataque a revista francesa

O Vaticano condenou o ataque ao jornal francês Charlie Hebdo. Segundo a assessoria de imprensa da Santa Sé, o ataque é duplamente condenável porque é um atentado terrorista e contra a liberdade de imprensa.

Subiu para 12 o número de mortos na sede da revista francesa Charlie Hebdo, informou a Procuradoria de Paris. Duas vítimas eram policiais que tentaram conter os criminosos.

Homens encapuzados e vestidos de preto entraram na redação munidos com fuzis kalashnikov. Segundo um dos jornalistas, eles foram evacuados para o telhado da empresa.

Os homens que invadiram a redação gritavam “Allah u Akbar” (Alá é Grande) disseram testemunhas do atentado, segundo a televisão francesa.

O advogado do jornal confirmou que, entre as vítimas do ataque, estão o diretor e chargista Charb e outros três desenhistas da publicação: Georgers Wolinski, Cabu (Jean Cabut) e Tignous (Bernard Verlhac).

O chargista Coco, que trabalha no Charlie Hebdo, afirmou que os terroristas “falavam francês perfeitamente” e “reivindicaram ser da Al-Qaeda”, disse em entrevista ao site L’Humanité.

Poucos minutos antes do massacre começar, a revista postou nas redes sociais uma foto satirizando o líder do grupo Estado Islâmico (EI, ex-Isis) Al-Baghdadi. O Charlie Ebdo costuma satirizar o extremismo e seus líderes em suas publicações.

O presidente da França, François Hollande, afirmou que o ataque ao jornal foi “terrorismo”. “A França está em choque por um atentado terrorista porque foi isso que aconteceu”, disse. Hollande também afirmou que nas últimas semanas “vários ataques foram frustrados” pelas forças de segurança do país. Um ataque dessas proporções não era registrado desde 25 de julho de 1995, quando oito pessoas foram assassinadas em um estão de Paris. (ANSA)

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