TCU manda CVM barrar Fundo da Dívida de Agnelo

 

A deputada distrital reeleita Celina Leão (PDT) obteve êxito na representação que protocolou no  Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) e no Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) , contestando a lei que criou o Fundo Especial da Divida Ativa (FEDAT). O fundo permite ao GDF vender cerca de R$ 2 bilhões em títulos da dívida até o fim do ano.  Para Celina (foto),  o FEDAT no último mês de governo é uma afronta à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

Uma decisão cautelar do presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), ministro Raimundo Carreiro, manda que a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) não registre o fundo ou suspenda o registro caso já tenha sido concedido.

O ministro Carreiro  usou a representação da deputada Celina  e suscitou o caso do DF de forma incidental em outro processo existente no TCU, relacionado com a instituição de um fundo idêntico pela prefeitura de Belo Horizonte, também suspenso pelo TCU.

“Esta é uma vitória importante para Brasília, é a vitória da legalidade contra uma manobra que contraria a Lei de Responsabilidade Fiscal. A LRF  estabelece que  operações de crédito não podem ser feitas  há menos de 120 dias para o fim do exercício. Conseguimos restabelecer a legalidade”, comemora a deputada Celina Leão.

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