Filippelli articula para aprovar criação do Fundo da Dívida Ativa

Ainda embaraçado com a derrota de não ter conseguido aprovar o projeto que cria o Fundo da Dívida Ativa pela Câmara Legislativa e, portanto, sem ter outro caminho para quitar as dívidas do atual governo com fornecedores, o vice-governador e presidente do PMDB-DF, Tadeu Filippelli, corre contra o tempo para arrebanhar os 13 votos necessários para a liberação dos recursos.

Em conversas com o governador Agnelo Queiroz, chegou a ter como certos 14 votos, um a mais que o necessário para a aprovação  da nova lei. No entanto, viu o plenário esvaziado de forma repentina na última sessão realizada na quarta-feira (26). Os deputados Olair Francisco (PTdoB) e Benedito Domingos (PP), que chegaram a almoçar com Agnelo para confirmar o posicionamento, decidiram deixar o plenário. Filippelli contava ainda com o voto da distrital reeleita Liliane Roriz (PRTB), que não desceu ao plenário e permaneceu reunida com a distrital Eliana Pedrosa (PPS).

Agora, como única solução para sanar os problemas financeiros do DF, Filippelli – que assumiu pessoalmente a interlocução com a Câmara – terá que recomeçar o jogo. Deverá engolir a seco a traição de governistas e conquistar votos extras, os chamados independentes, como o da filha de Roriz.

Chico Vigilante (PT), aliado de todas as horas do atual governo, já demonstrou que vai tentar mais uma vez aprovar a proposta na sessão da próxima terça-feira. No entanto, os distritais desleais não escondem o que querem: uma proximidade ainda maior com o vice-governador para que ele, pessoalmente, demonstre a importância da aprovação dessa lei.

Gostou? Compartilhe!

Últimas notícias
Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit, sed do eiusmod tempor incididunt ut labore et dolore