TSE aponta vitória de Rollemberg em 11 macrorregiões, e de Frejat em 5

Mateus Rodrigues Do G1 DF 

O candidato Rodrigo Rollemberg, do PSB, concede entrevista para a imprensa em Brasília após ser eleito governador do Distrito Federal (Foto: Nina Quintana/Futura Press/Estadão Conteúdo)O govenador eleito do DF, Rodrigo Rollemberg, do PSB, concede entrevista em Brasília após ser eleito governador do Distrito Federal (Foto: Nina Quintana/Futura Press/Estadão Conteúdo)

Dados divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) apontam a vitória do governador eleito Rodrigo Rollemberg (PSB) em 11 macrorregiões do Distrito Federal no segundo turno, disputado neste domingo (26). A votação de Rollemberg foi impulsionada pelos eleitores de Plano Piloto, Paranoá, Bandeirante, Park Way, Candangolândia, Taguatinga, Sobradinho, Guará, Estrutural, Samambaia e Recanto das Emas.

Raio X do DF nas Eleições 2014 (Foto: Editoria de Arte/G1)

O candidato derrotado Jofran Frejat (PR) obteve votação maior em Ceilândia, Planaltina, Gama, Santa Maria e Recanto das Emas. O sistema do tribunal agrupa as 31 regiões administrativas do DF em 16 áreas maiores, e divulga os dados segundo este agrupamento.

Nas 11 regiões em que obteve maioria, Rollemberg somou 593 mil votos, correspondentes a 73% do total que recebeu em todo o Distrito Federal.

A maior vantagem do candidato do PSB foi no agrupamento Plano Piloto/Paranoá, onde recebeu 67,87% dos votos válidos neste domingo. A área concentra o maior número de eleitores segundo a divisão do TSE e registrou 270.912 votos válidos no segundo turno.

Governador eleito
Na soma de todo o Distrito Federal, Rollemberg recebeu 812.036 votos, correspondentes a 55,56% do total. Frejat foi escolhido por 649.587 eleitores, ou 44,44%.

Entre as propostas dele estão a adoção do turno integral em todas as escolas públicas, a redução do número de secretarias de governo, a implantação do bilhete único para transporte coletivo e a escolha de administradores regionais por meio de eleição. O governador eleito também defende uma gestão baseada na estipulação de metas e no acompanhamento de resultados (veja entrevista dele ao G1 quatro dias antes do segundo turno).

“Nossas primeiras medidas serão radicalizar na transparência. Nós vamos criar o conselho de transparência na primeira semana de governo, composto por entidades da sociedade civil, como o Contas Abertas. Nós vamos abrir a senha do orçamento para que a população acompanhe, para que em todos os locais de grande movimento nós tenhamos painéis com os contratos feitos pelo governo”, disse.

O novo governador também afirmou que vai atuar no “combate à burocracia e à corrupção” e não descartou apoio de nenhum partido, desde que aceitem o programa de governo dele. “Nós não vamos lotear o nosso governo”, declarou. “[Queria] Lembrar com muito carinho e muita saudade de algumas pessoas. […] De Miguel Arraes, que foi um mestre para nós, e de Eduardo Campos, que morreu tragicamente nesta caminhada e que é um grande amigo.”

A votação nas 6.452 seções eleitorais da capital do país começou às 8h e terminou às 17h. Ao fim do pleito, dez pessoas haviam sido presas por boca de urna e 116 urnas eletrônicas tinham sido trocadas.

Rollemberg assumiu a liderança da disputa para o Palácio do Buriti na reta final do primeiro turno, após a renúncia da candidatura de José Roberto Arruda (PR), que não conseguiu reverter a condenação por improbidade que o deixou na condição de ficha suja. A condenação se deu por conta da participação dele no esquema de corrupção que ficou conhecido como mensalão do DEM.

No primeiro turno, Rollemberg atingiu 45,23% dos votos e disputou todo o segundo à frente nas pesquisas de intenção de voto.

A disputa inicial envolvia seis candidatos. Além de Rollemberg e Frejat, tentavam a eleição o atual governador Agnelo Queiroz (PT), Luiz Pitiman (PSDB), Toninho (PSOL) e Perci Marrara (PCO).

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